UHEs e renováveis levam a menor taxa de emissão de CO2 na geração desde 2012

Interligações ao SIN também contribuíram para queda no índice medido em toneladas por MWh

Da Agência CanalEnergia
14 DE FEVEREIRO DE 2024, ÀS 18h10
TEMPO DE LEITURA: 2 MINUTOS

 

O Sistema Interligado Nacional registrou em 2023, uma emissão de 38,5 kg de CO2 a cada MWh gerado. Trata-se da menor taxa desde 2012, segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com base em dados acumulados até novembro. A entrada de fontes limpas de geração de energia elétrica no SIN, o cenário hídrico bastante favorável e as ações do Ministério de Minas e Energia para reduzir a geração de energia elétrica a partir de óleo diesel contribuíram para essa baixa na emissão de CO2 em 2023, destacou o MME em comunicado.

No SIN, as UHEs representaram cerca de 70% de toda a geração verificada de energia elétrica. Foram 561.583 GWh, de janeiro a novembro de 2023, enquanto a energia eólica representou 15% do referido total, segundo os dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.

Em 2023, o Brasil expandiu a capacidade instalada de geração de energia elétrica em quase 20 GW, incluindo a geração distribuída, com destaque para a geração de fonte solar e fonte eólica, que representaram 69% e 25% do total dessa expansão.

Essas três principais fontes de geração de energia elétrica no Brasil reduzem a necessidade de geração de fonte térmica fóssil, que causa forte emissão de CO2. No entanto, observa o MME, as termelétricas continuam sendo necessárias para garantir a segurança eletroenergética do sistema.

A interligação de sistemas isolados ao SIN também teve uma contribuição para a diminuição do uso de fontes fósseis no país. Em 2023, os municípios de Parintins e Itacoatiara, no estado do Amazonas, e Juruti, no Pará, receberam linhas de transmissão que inseriram essas localidades no SIN, proporcionando qualidade e segurança do suprimento de energia elétrica para essas populações.

A interligação reduz a geração à óleo diesel e a emissão de CO2 na atmosfera. Uma das vantagens é a diminuição dos gastos com a Conta de Consumo de Combustíveis, encargo pago por todos os consumidores de energia elétrica. Em 2023, o Brasil economizou R$1,3 bilhão com CCC, que chegou ao patamar de R$ 11,6 bilhões, volume menor do que era esperado pela Aneel para o ano. O valor alcançado no ano passado também representa uma queda em comparação com montante atingido em 2022, de R$ 12,9 bilhões.

Fonte: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53270632/uhes-e-renovaveis-levam-a-menor-taxa-de-emissao-de-co2-na-geracao-desde-2012

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